Ontem em Linda-a-Velha um adolescente vai a descer de skate de Linda-a-Velha para Algés. Perto do Lidl do Junça um carro da PSP-Escola segura "entala-o" contra o passeio provocando a sua queda. O carro segue como se nada fosse. Alguns carros atrás ainda param, ficam a olhar, mas um adolescente de skate deve ter um ar assustador, pois ninguém pára para ajudar. As velhinhas com os seus carrinhos de compras (das poucas pessoas que vão circulando a pé para todo o lado) é que vão ajudar o rapaz. Quando chego reconheço-o. Ele vem falar comigo a queixar-se. As senhoras estão revoltadíssimas: "Digam lá que a Maria da Conceição Zeferina Augusta, que mora na Rua de Goa nº 13 R/C F viu o que aqueles malandros dos polícias fizeram ao rapazito!"

Levei-o mais ao skate na bicla até a uma farmácia onde lhe fizeram o penso e seguiu a sua vida.

Espero que ao menos a ESCOLA esteja SEGURA...pois o carro não tinha polícias, mas sim porcos fardados.


TPs em falência técnica

Que raio.....os transportes estão todos em falência técnica e ainda continuam a subsidiá-los...vão mas é roubar para a estrada!*


*ler em tom de ironia!






Texto do Nuno Xavier na lista pública da MC-Lx, imperdível:


"Todas as multas aplicadas a automobilistas, portagens, impostos sobre os carros e produtos petrolíferos, IVAs, etc somados e elevados ao quadrado não chegam para pagar os custos que a opção pelo automóvel particular tem para a sociedade....

Basta consultar o orçamento do estado para um ano e ver o que se gasta em construção de estradas, manutenção das mesmas, concessões, etc.

E enquanto uma parte desses custos é imputada a quem usa automóveis, outra recai sobre todos nós através dos impostos que pagamos - não será essa uma grande injustiça?

E os custos indirectos - os acidentes, poluição, degradação do património, perda de terrenos produtivos, desinvestimento nos TP, perda de qualidade de vida? Quem paga isso? Todos nós novamente, mais uma grande injustiça...

Sendo passados todos os custos directos e indirectos e todas as externalidades causadas pela utilização do automóvel para o seu custo de utilização, não estamos a promover injustiça mas sim justiça, equidade e acima de tudo educação dos cidadãos para formas de transporte mais eficientes.

Assim se promovem cidades compactas e eficientes, agradáveis de se viver e seguindo modelos provados há milhares de anos, e basta de subsídios encapotados à utilização do automóvel particular e aos promotores imobiliários de empreendimentos onde Judas perdeu as botas, cujo modelo de negócio só funciona porque o estado assume custos enormes para garantir acessibilidade automóvel aos mesmos, achando que se vai gerar receita futura em impostos que cubra esses custos - como temos visto esse modelo não funciona a partir do momento em que toda a gente adere a ele e deixa de haver recursos energéticos para o sustentar...

Outras opções de transporte e de vida além dos subúrbios auto-mobilizados temos todos, é uma questão de capacidade de adaptação e de não sermos comodistas.

O povo português sofre é de uma auto-esclerose em estado avançado, da qual já percebemos os sintomas, alguns já fizeram o diagnóstico e todos estamos a pagar!"

1+1=2 ??

Video 1 + video 2 = imagens 3 ??

Video 1:




Video 2:



Imagens 3:



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